SILÊNCIO
Eduardo Andrade (Duda)
EC, 01/02/2006
Direitos Autorais – sob nº 415.390
Protocolo nº 1220 – Recibo nº 528.8
Nada mais a pedirem
a não ser um singelo silêncio.
Pois, o ambiente
como os corpos
não mais se entendem
e mal se sustentam.
Somente abraçando-se ao choro
ou se lançando ao riso
por um determinado instante;
transformando, assim,
qualquer ambiente
e moldando qual for o semblante...
E para que o ambiente respire
e sinta o momento
é preciso também que os corpos
inspirem e respirem vontades
para que, então,
transpirem saudade
num silêncio sem fim.