OBSCURA

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Tocou o céu com as mãos

E fez girar o sol

Fechou os olhos

E trouxe à noite.

De madrugada

Estrelas

ca

in

do

E corpos surgindo pela manhã,

no cais do porto. E o caos no

Aeroporto se colide com um

A

V

I

Ã

O

E o coração cheio de tédio

Segue viagem no seu corpo

E ele esquece:

Que ela veste preto e ama a noite

Seus cabelos pretos soltos parecem pouco

Com a negra noite que do seu rosto

Faz luzir seus olhos negros.

Pêlos e

Pele

Parecem

Precisamente

Pretos

Por ser sua

Preferência à

Pretidão

E o seu gosto de cigarro

Que lhe deixa preto até o pulmão.

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Emanoel Rodrigues
Enviado por Emanoel Rodrigues em 12/03/2009
Código do texto: T1482588
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