OBSCURA
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Tocou o céu com as mãos
E fez girar o sol
Fechou os olhos
E trouxe à noite.
De madrugada
Estrelas
ca
in
do
E corpos surgindo pela manhã,
no cais do porto. E o caos no
Aeroporto se colide com um
A
V
I
Ã
O
E o coração cheio de tédio
Segue viagem no seu corpo
E ele esquece:
Que ela veste preto e ama a noite
Seus cabelos pretos soltos parecem pouco
Com a negra noite que do seu rosto
Faz luzir seus olhos negros.
Pêlos e
Pele
Parecem
Precisamente
Pretos
Por ser sua
Preferência à
Pretidão
E o seu gosto de cigarro
Que lhe deixa preto até o pulmão.
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