Meu cometa...

O febo desvirginou a antemanhã,
Pranteando sereno o raio de sol!
Incógnita luz, adentrando arrebol,
Escoltando o melancólico dia...

Almejando na boca da noite, amplexos
Crepusculados,ansiando ósculos
Divisado no acaso, orbe dos ilusórios.
Flutuando resignados reflexos...
.
Transbordando lamuria da ciência exata,
A sorver os veios do ser soturno...
A visão lugrube,anoitecendo o que não cala.
O voejar ora distante a refletir o iluso...

A trotear espelhos no universo sedento
Na bulimia caçada, vagueando um querer igual!
Os broches brilhantes da imensidão magistral,
Ofuscado cometa, o que faço adágio?

Pouso a solitude desvelada no recinto
Do Logus, a procurar olhares cintilados?
Por do sol de meus naguais descritos,
Nas folhas insensatas dos perdidos...

Desconecto a razão da emoção
A fatigar incontestes no côncavo cerebral?
Ou mitigo as fendas do coração,
Irrompendo cíclicas cavernas do invernal?

Reluzo no apêndice das águas barrentas
Dizimando procelas, acalmando as tormentas?
...Profusos enxurros nas nas janelas da alma!
 Exclamam clamores ao senhor dos encantos sublimados...

Que fiz da aptidão, a mim ofertado cadente?
Chispei no barlavento luzido na bacante,
Carpi no quarto valsei minguante,
Galhardeei na nova, oitante na cheia decadente,
Por AMAR-TE COMETA...

“A Poetisa dos Ventos’”.
Deth Haak
10/02/2006



Meus queridos Pássaros e Flores de minha lírica Recantual
OBS: Primeira postagem feita em um internet café...RSRSR
Por falta de uso a marisia detonou meu PC, e só fiquei ausente 15 dias! Chego ao Rio dia 6 PRÓXIMO SÁBADO...
Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 04/05/2006
Reeditado em 04/05/2006
Código do texto: T150430