INGRATIDÃO

De tudo  meu amor serei taxada,
Por esse desmazelo que atormenta...
E serei sempre em sonhos ou desperta,
Por id, ego, e sempre o superego,
Assim lembrada:

Culpada!

Plantei sementes lindas no caminho.
Segui pelas escarpas desatenta.
O chão que semeei, era estéril...
A sorte dos abrolhos veio ao ninho!

Culpada!

Por não ter arado a terra...

Culpada!

Jogar pérolas ao chão...

Culpada por plantar sem perceber,
A ceifa dessa torpe ingratidão!
INEZTEVES
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