Monólogo das mãos VII

"As mãos assassinas são como aves de rapina
na escuridão da noite ansiosas por atacar"
                                            soninha


Nascemos traços de luz
destinados ao grande mergulho
no espaço infinito do amor
Em criança, reluzentes borboletas
asas abertas ansiosas por desferir
voos, rumo a este infinito
Abandonadas ao descaso
tornamo-nos obra do acaso
mendigas andarilhas
nas noites sombrias e solitárias
Desenfreados sentimentos
nos transformaram
horrendos instrumentos da dor
Maldizemos nossa desdita
restando-nos apenas
a dor da prisão...ilhadas
Um dia...talvez
mudaremos a nossa sina
compondo um verso sublime
de atitudes pensadas
e consagradas
no cerne do Amor!


bjs,soninha.

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