Ruídos da incerteza

Esvaziar o nunca

Sobre o fogo frio

Da insanidade

Na crise do tempo,

O espaço remenda

As ruas do outono,

Numa agitação violenta

Num instante de sonhos,

Embotado de lágrimas

Nostalgia e lamento.

A voz dos olhos,

Aperta a mão do vento

E segue só, ás margens

Do medo, sem anistia,

Num desdém da própria nódoa

Percorre ao longe, noites frias.

Bate á porta e não entra

Apenas, faz saber seu esquecimento

E adormece sob ondas intrépidas.

(...)

Sobre os acordes de : Violeta Parra - Gracias a la Vida.

Jane Krist - São Paulo