A lágrima

Tão frios são meus pés ao amanhecer

Tão desatinas são as verdades que me guiam

O olho arde à lágrima caí

A lágrima seca, mas o desespero não sai.

Incha os olhos novamente, a lágrima agora é dor.

Despedaça-me a face

Como um vidro que se quebrou

Como um amor que se acabou,

A fonte se secou...

Flama que contra mim se voltou

Já tão tarde depois do mal já feito

Minha perna estremece diante do efeito

Do desespero do desprezo

Ton Dourado
Enviado por Ton Dourado em 13/06/2006
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