A lágrima
Tão frios são meus pés ao amanhecer
Tão desatinas são as verdades que me guiam
O olho arde à lágrima caí
A lágrima seca, mas o desespero não sai.
Incha os olhos novamente, a lágrima agora é dor.
Despedaça-me a face
Como um vidro que se quebrou
Como um amor que se acabou,
A fonte se secou...
Flama que contra mim se voltou
Já tão tarde depois do mal já feito
Minha perna estremece diante do efeito
Do desespero do desprezo