Corpos celestes
O mundo não é um balão
solto e imprudente no universo.
É o abrigo dos seres carbonados,
uma síntese perfeita da criação.
Só conseguimos observar aos olhos
o que está mais próximo, menos longínquo.
Uma nova começa a se formar,
exatamente reluzente como as demais.
Vagam imensos meteoros no vazio,
na parte escura da galáxia.
São como projéteis carregados
a se precipitar sobre o espaço.
De tão harmonioso o seu caminho,
a estrela expoente se sobressai,
a iluminar toda esplendorosa
a face mais recatada do mar.
São Paulo, 15 de julho de 2009.