Como labaredas
O destino é uma labareda de fogo
Cheia de espinhos
Que contorna sobre nossas faces
Aniquila vorazmente as perspectivas
Introduz. Suavemente o pessimismo.
E quando quer vai e executa
Em frente a pêndulos
Ou cálices de areia
Aguardamos o despejar das fezes do destino
Fezes aglomeradas com sentimentos
Fezes com traços de personalidades
E que define, em meio a estrondos ocos e inexistentes,
O pretexto de futuro
Para não se olhar diretamente para o presente
Inválido, sem força, mordaz.