Como labaredas

O destino é uma labareda de fogo

Cheia de espinhos

Que contorna sobre nossas faces

Aniquila vorazmente as perspectivas

Introduz. Suavemente o pessimismo.

E quando quer vai e executa

Em frente a pêndulos

Ou cálices de areia

Aguardamos o despejar das fezes do destino

Fezes aglomeradas com sentimentos

Fezes com traços de personalidades

E que define, em meio a estrondos ocos e inexistentes,

O pretexto de futuro

Para não se olhar diretamente para o presente

Inválido, sem força, mordaz.

Ton Dourado
Enviado por Ton Dourado em 22/06/2006
Código do texto: T180160