DEVANEIOS

Pare de analisar tanto tudo

E nem tente adivinhar

O porque de meus versos

Eu posso estar em puro devaneio

E nada disso ser realidade

Nem mesmo eu, que sou poeta sei ao certo - por que vivo

Quando mais quem me lê pra entender

Quer saber ?

Eu rio solto de tudo isso

Não tenho pudor, nem caras & bocas pra esconder

Apenas me fascina a rara arte de viver

Enquanto tantos vivem a rotina de todas as horas

Cada hora pra mim é poesia

Versos puros que encontro a cada sorriso

A cada vida que encontro aqui e ali

Perambulando

Por histórias de cada um

Que tenho prazer em contar

Observo quieta seus movimentos inconscientes

Que desembocam no final de cada linha

E eles nem sabem

Que registro tanto e tudo

Que sorrio muito

Pra depois deitar num canto

E escrever e escrever

Depois que escrevo

Me vem o cansaço morno

E adormeço feliz

Entre estes versos e histórias

De gente linda que acabei de encontrar

Num outro dia, desperta,

Agradeço ao sol

Pela poesia de cada pessoa

Que sempre vem me procurar

Adriana Alves (Poetisa Lancinante)
Enviado por Adriana Alves (Poetisa Lancinante) em 09/12/2009
Código do texto: T1968398
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