FLORESTAS
Imensas árvores, carvalheiros,
Chegando quase nas nuvens tocar;
Audazes ribeirinhos canoeiros
Que levam a vida a pescar.
Animais ariscos e hostis,
Seres visíveis ou imaginários;
Límpidas águas anis,
Infinitos personagens lendários.
Locais inatingíveis e sombrios,
Fascinantes cachoeiras esguias;
Incontáveis sensações de arrepios,
Tema constante em poesias.
Há sobre elas assunto
Que jamais poderia esgotar
E para simplificarmos num “conjunto”,
“Infinito” o vamos chamar.
Será que tudo ali é real
Ou é pura imaginação?
Mas de um modo radical,
Não há igual emoção.