IMORTAIS





Tão grande mundo
e tão profundo
Mas pequeno espaço
para despojos mortais
Não se leva o laço
nem o cheiro dos canaviais
Percorrer a terra
subir a serra
descer ao vale
Vestir-se de tule
deixar o vento beijar
com a brisa do mar
Já não importa
quando a Aorta
transporta pouco
com fluxo rouco
Só um pedaço de chão
para um caixão
E nada mais!

Nem aos Imortais!