Canção da Vitória
Ao novo amigo que eu chamo de vento
ganhei ao fim da longa jornada
o sacrifício feito marcou o advento
e pelo caminho ficou a serpente esmagada
Em minha vida morreu o sofrimento
nasceu a estrela que irradia azulada
nas sombras não há mais fingimento
sob a lua, a certeza da Princesa amada
A beleza da canção marcou o momento
pois foi com sonhos e desejos modulada
mas era nosso amor da inveja o alimento
era a perfídia com a mentira adulada
Aiwass bateu o martelo em consentimento
e o arauto espalhou a notícia tão esperada.
O pedido feito, aceito foi o casamento,
Princesa Edila, a estrela da Alvorada.
Ah! Porque antes de voar nas asas do vento,
minh'alma esteve presa acorrentada
e mesmo o amor não evitou o ferimento
tamanho o veneno da infâmia intentada