Marina, com (a) mar.
Lapidando palavras descubro pessoas.
Nessa busca defrontam imagem tuas e tantos adjetivos, inúmeros verbos, perco-me em hipérboles de encantos por ti.
Figuras como inspiração de meus versos.
Cobiço, a desejo como musa.
Rogo que se afaste.
Seria temerário a ti me ter em companhia.
Infligirias encantos imperativos.
Subjuntivamente agrediria nossa amizade.
Faria por dois motivos egoístas.
Vontade agressiva de compor, e desvelada fome dos lábios seus.
Acorrentado à solidão só libertar-me-ia comungando criação e paixão em estrofes diárias de amor.
No futuro do pretérito de meus intentos e desse sentimento habita redenção ao meu egoísmo.
Caso viéssemos a nos amar teria sentido o escrevo, dedicando a ti cada construção de meu imaginário apaixonado.