Dualidade: as faces da mulher
I
Te quero sensível.
emanando o aroma da poesia,
que a mim, enebria.
Te quero, carinho,
afagando seus enlaces,
com seu amor, a todos, o repasse.
Te quero sincera,
na boca a verdade,
marcando sua vida, deixando saudade.
Te quero meiga,
a própria ternura,
o carinho, em toda sua brandura.
Te quero perfumada,
no cheiro que mais te agrada,
no encanto que te deixa marcada.
II
Quando a noite vem,
te quero mulher,
me procurando como ninguém.
Te quero pantera,
impura, de lado a candura,
brotando a fera.
Te quero atrevida,
das suas vestes despida
à minha espera, vencida.
Te quero agressiva,
rabiscando as minhas costas,
com suas unhas pintadas, e mãos postas.
Te quero,
simplesmente a mulher,
para, tudo o que eu quiser...
Oswaldo Genofre
I
Te quero sensível.
emanando o aroma da poesia,
que a mim, enebria.
Te quero, carinho,
afagando seus enlaces,
com seu amor, a todos, o repasse.
Te quero sincera,
na boca a verdade,
marcando sua vida, deixando saudade.
Te quero meiga,
a própria ternura,
o carinho, em toda sua brandura.
Te quero perfumada,
no cheiro que mais te agrada,
no encanto que te deixa marcada.
II
Quando a noite vem,
te quero mulher,
me procurando como ninguém.
Te quero pantera,
impura, de lado a candura,
brotando a fera.
Te quero atrevida,
das suas vestes despida
à minha espera, vencida.
Te quero agressiva,
rabiscando as minhas costas,
com suas unhas pintadas, e mãos postas.
Te quero,
simplesmente a mulher,
para, tudo o que eu quiser...
Oswaldo Genofre