Rei morto, rei posto
(desatinos da vida)
 
 
Poucos deveriam ser seus sonhos,
pobres as flores, tortos os caminhos;
visões ruins, desprezos medonhos,
entre as pragas e muitos espinhos...
 
Se assim não fosse, outra acolhida,
sem mágoas, com um outro destino.
Na certa, outro sentido para a vida,
sem marcas no peito, um novo tino...
 
Em troca, teria todas as respostas,
sem os desatinos, pela sua teimosia.
Para cada desejo, uma nova poesia...
 
Mesmo tendo as outras propostas,
presa aos laços do próprio abandono,
reveste-se do manto do velho trono...
 
Oswaldo Genofre
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 20/02/2010
Reeditado em 22/02/2010
Código do texto: T2098057
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