VARANDA




Na varanda aberta me deitei
A brisa fresca me presenteou
Adormeci e bem contigo sonhei
Preciosa vida então nos ofertou
Juntos num lugar todo esotérico
Brindou-nos com um luar feérico

Não caminhávamos, levitávamos
E eu tão descrente, virei crente
Longe dos malefícios, cantávamos
Os males da vida estavam ausentes
Presentes mesmo, só a bela pintura
Do sons de liras de almas tão puras

Naquela varanda...tão conhecida
Não imaginei sonhar em colorido
Assim estivéssemos em Passárgada
Cheios de amigos e campos floridos
O POETA sorrindo nos recebendo
Estou delirando, mais que dormindo