A verdadeira história
Andaste por entre tanta gente,
Levando um escudo espelhado
Notaste que não és divergente
Até quando viverás tão ilhado?
Teu espírito de um tempo antigo
Viste Tuísto, Orjana e Aiwass,
Quantos tesouros trazes contigo
Persiste imenso segredo assaz
Na última cheia do Nilo, Primavera
Na primeira lua do solstício de inverno
Sol ora esquecido, na sombra persevera
Poder um dia negado, sempre hodierno
Banido, buscaste o reino hiperbóreo
Sim, quem lá chega esquece o caminho
O tempo perdeste e o limite corpóreo
Daí o teu ser e o humano em desalinho