Afogado
 
Como o palhaço que, ao riso mente,
(talvez sua alegria, nunca se conte!),
jorra do poeta, o seu sangue quente,
para o amor, a sua mais bela fonte...
 
Nas aventuras descritas, afogado,
em cada verso, pérolas e diamantes,
célere, já em outro a ser trabalhado,
tornando-o das noites, um viajante...
 
Nas emoções, sonhos e, maravilhas,
numa elegância das palavras, ventura,
não por mero acaso; sobra a postura...
 
Envolto nas brumas das redondilhas,
em cada uma delas, a sua saudade.
Mas, em nenhuma... dita a verdade...
 
Oswaldo Genofre

(Imagem Google - Republicado)
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 12/04/2010
Reeditado em 12/04/2010
Código do texto: T2192662
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