Doces ilusões
 
A noite, não foi um palco tão vazio.
Pela manhã, os primeiros raios de sol,
encontram-me, embora neste estio,
com as marcas deixadas no lençol...
 
Não foi o seu corpo (tanto encanto),
nem, dos seus beijos, toda a fogueira...
Nas delícias do prazer (sem espanto),
o êxtase obtido, pela única maneira...
 
Rompendo as ilusões e, pensamentos,
sem mistério, esses doces momentos...
Entender esta noite? Quem sabe, um dia...
 
A intensa volúpia, marcada na cama,
traz sua presença. Nela, a alma inflama.
Resta-me, transformá-la em poesia...

Oswaldo Genofre

(Imagem Google)
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 24/04/2010
Código do texto: T2216559
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