AMARULA!

Respiravam a exótica savana.

Embaixo de frondosa sombra.

Nus... Diante do sol e da lua.

Contando estrelas em vasto céu,

Que no olhar perdura.

Ao som de risos num ciclo lúdico,

Palavras tropeçavam no ébrio pensar,

Dando asas ao idílio das almas.

Num momento de enlevo,

Entorpecidos pela seiva ingerida,

Atravessam portas e janelas de outro mundo.

Girando... Tudo gira... Gira tudo...

Até os beijos com sabor de Amarula.

Tão doce-acidulada que os faz chegar á lua.