A morte da mentira

A poesia era tão aguda

Que até feria como ferro

Quem ,com ferro, não feria.

Tinha a boca medonha,

Escandalizava a verdade

Que tentava se esconder

Mas não deixava, a poesia.

Não se pode esconder

O que está à luz do dia.

A mentira gritava,

Com voz estridente dizia:

Bem feito! Bem feito!

Porém, mal ela sabia,

Se a verdade fosse à tona,

Era ela quem morria.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 04/05/2010
Reeditado em 05/06/2010
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