Areias da ampulheta

Com um fio imaginário meço tempo e espaço
D'um início planetário que se finda n'um abraço.
De tamanho -os sentimentos- tão imensos... Se perdem.
E as horas -nas areias da ampulheta- ... Retrocedem.

Romantismo e surrealismo, em minhas visões
Emaranhado de desejos perdidos em paixões.
E a medida destes sonhos, minhas glórias, fantasias
Aumentam e caminham lado a lado em meus dias.

A fita métrica do destino prossegue em desatino
Ora calmo, ora revolto, tal qual riacho cristalino.

HM Estork CCoelho

Para o mote: ""COMO SE MEDE A VIDA", por Joseph Shafan, em 04/05/2010