O beijo primeiro
 
 
Nada poderá ser dito em versos,
da ternura, que em todos nasce,
punge o coração, causa impasse,
e, dos beijos, em amores, imersos...
 
Alegrar-se-á o espírito que chora,
com a sutileza de um beijo na face...
Mais atrevido, na boca, já devora,
dois seres, com sua força, impasse!
 
Ah! Daquele beijo, eu ainda sinto,
no peito guardado, e isso não minto,
a enorme emoção por ser o primeiro...
 
Este poeta, ao compor este soneto,
na certa, com o seu beijo, faço dueto,
pois, certo será, o mais verdadeiro...
 
Oswaldo Genofre
 
 
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 19/05/2010
Código do texto: T2266755
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