Arte e verdade

Nos riscos, linhas, formas e cores.
Pulsantes, sublimes ou tensas,
Expressam contornos de dores,
E constroem as verdades densas.

O Laboro de mãos inquietas,
Rasgando a alma desolada,
Percorrendo curvas incertas.
Paradoxo da voz calada.

A razão que ora desconstrói.
A criação que ora ilumina.
Mostram o ser que tanto destrói,
Trazem a cor que tanto sublima.

Traços de vaidades Latentes,
Expressões de almas carentes,
Verdades contidas na lida,
Verdades, verdades da vida.
Antonio Marques de O Santos
Enviado por Antonio Marques de O Santos em 25/06/2010
Reeditado em 27/07/2010
Código do texto: T2341250
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