Entrego-me

No pensamento abstratamente concreto

No concreto de tua vontade em mim

Quando corro na chuva amiga que me deita

Quando me deito na estrada te esperando

No querer absurdamente impossível

Na boca tua beijando o sonho que vem

No sonho de ver teus olhos me devorando

Quando devoro o tempo para que ele te encontre

Quando te encontro nos muitos versos que escrevo

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 08/07/2010
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