Poesia de olhos e de pernas
 
Para que um verso possa nascer;
Tomar forma, rima e conteúdo;
Basta um sorriso prevalecer;
Nas lágrimas de um viaduto.
 
Se a brisa esvoaçar as cortinas;
Nas lentes da desolação;
São véus que desanuviam;
Deixando mais rico este refrão.
 
Não existe uma regra para inspiração;
Já que é viajante dos apaixonados;
Seu tempo busca qualquer distração;
Procurando por olhos encantados.
 
Como se não bastasse a eternidade;
Resolveu embelezar a própria criação;
Trouxe para a existência total liberdade;
E em suas asas o dom da imaginação.
                                          ACCO
Foca
Enviado por Foca em 13/09/2010
Código do texto: T2494447
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.