ESSA MEDIOCRIDADE ME ARRASA
ESSA MEDIOCRIDADE ME ARRASA
Aroldo camelo de melo
Empáfia de déspota,
insignificância cerebral denota.
Sepulcro glacial na decrepitude
Daquilo que se pensa supremo.
A excrescência repetitiva
Do fazer jurídico, no extremo.
De verídico
Castelo de ventos a inflar
Balões desgovernados
Sob um sol caótico de sombras.
De nenhuma valia
Bótons reluzentes na lapela
E o brilhante do anel
Que se reduz a pó.
O só é o futuro em cova rasa.
Essa mediocridade me arrasa.