As mãos e os Pássaros

As mãos que os pássaros se prendem

Inebriam os elos de fugas e liberdade

São caprichos que só deuses entendem

Das mãos que colhem a castidade

São os pássaros que unem os tempos

Nas mãos dos que fogem da consciência

Pudica e livre de intentos

Ainda vive de razões e inocência

Os pássaros e as mão acenam

Ao largo da fantasia e da esperança

Vivendo da fé que ainda encenam

Para alçar vôo sem criar uma aliança.

Nadilce Beatriz
Enviado por Nadilce Beatriz em 20/10/2010
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