Uma qualquer
 
Absorta em suas tantas fantasias,
mescladas por belas flores, viceja.
Jamais será descrita por poesias,
nem sequer, como santa de igreja...
 
Como outras, se perde, encontra.
Faceira, enleva, agride, emociona...
Não que possa haver algo contra;
na certa, do seu nariz, é a dona...
 
Guarde para si, o pouco que seja,
de tantas vontades, ou de nenhuma.
Não peça! Receberá o que deseja...
 
Assim, nunca sendo uma qualquer,
entre as tantas, talvez, qualquer uma,
nunca deixando de ser, uma mulher!
 
Oswaldo Genofre


(Imagem Google)
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 04/11/2010
Reeditado em 04/11/2010
Código do texto: T2596911
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