GOTAS DE SILÊNCIO

Saí na chuva pra me molhar

Fechei os olhos para ver

Se achava a inspiração pelo ar

De gota em gota fui sentindo

Cada uma era palavra a me tocar

E, aos poucos, fui descobrindo

No meio de tantos pingos havia silêncio

Então, inundada por ele, cheguei ao infinito

Sobre ele fiz o meu verso, soltei o meu grito

Janete do Carmo
Enviado por Janete do Carmo em 02/12/2010
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