Sem Causa...

Um barco deixei no passado

Para sentir que não sou um menino

Marcado por fatos

Que escolheu tudo diferente sem lugar achou

Mas a vida deu um caixote e eu cai de espinha

Não deixo mais minha corrente mais uma linha expremida

Que sente, que luta ausente sem saber se posso andar

Não perdi as velas sopra o vento de algum lugar

Que impede a minha caminhada do norte para sul

Estamos nas vinte galáxias vigiados por Plutão

Que dorme nas águas tranqüilas onde não deixo Platão

Se ele me tirou da republica e chamou de artista um peão

Deixo as palavras de Aristóteles que decidiu a vida explicar

Não pensou no seu pai, mais resolveu dele a forma mudar

Passam-se muitas teorias todas vindas do sul

A leste nasce a escolha de um velho Rum

Que piratas da vila bebem de manhã

Prefiro matar quem me mata

Atiro primeiro, e depois lavo as mãos...