Rasgando o abraço

Ainda sinto a dor de não partir

A eterna dúvida do ficar aqui

Rasgo meus abraços em pleno dia

Anoiteço em pensamentos teus

Choro lágrimas que o mar me deu

O mar em mim mora e derrama

Sentimentos cheios de brisa e sal

Me entrego ao vento que veio buscar

Me levou até teus braços e partiu

Dentro das gotas que teu corpo expulsou

Minhas horas passaram sem eu perceber

Dentro de mim saiu o eterno

Saiu o concreto do amor

De dentro de um segundo vagabundo fui tua

Onde mais eu poderia derramar meu mar?

PARTICIPAÇÃO MAIS DO QUE ESPECIAL DE MEU AMIGO EURIPEDES BARBOSA RIBEIRO:

Naquele segundo que será eterno

Fostes o meu mar

Nos teus labirintos e recônditos abissais

Pude mergulhar

Mas desfeitas as amarras no furor dos ventos

Não flutuei nos teus sentimentos

Me deixastes naufragar!

* Um Beijo Ana Maria. e uma boa tarde.

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 14/12/2010
Reeditado em 14/12/2010
Código do texto: T2671402