TRANSLUCIDEZ

Eu viajo, ah viajo, como viajo
No escapulir de qualquer fresta
E faço festa
Até a exaustão
E prego peça
Na ameaça involuntária
Do desvario ínvio
Vil, servil, a mil, ardil
No continente existente na mente
De todo ser demente
Embora eu invente
Tente e desenhe
Inúmeras fugas sempre
Diariamente e mesmo assim
Em tom carmim
Não consigo alivio
Apenas me aflijo ao extremo
E continuo vivendo a debalde
Entre uma e outra
Viagem ao desconhecido.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 09/01/2011
Código do texto: T2719476
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