Birrei, vi ouro!

Deus um dia passeou

e trouxe nestas paragens

pastos que em frescor florescem,

suas sementes desabrocharem.

Amou também bem

verdade em toda parte, rochas

em fogo na aura da vida,

a invencível chama da Criação

mais sua filosofia imortal.

Alguns instantes transpõe passos

que expandem no cosmos seus traços,

revolução de pensamentos oração

serena e a brasa amorosa da paixão.

Erva e vinho de vez em sempre

fazem a honra recepção e aconchego

da corte, deslumbre e encanto real.

Todos de boa índole no palácio

aonde todos são convidados,

lugar santo do santo

em nuvens de fumaça cristã,

ensejos que a alma reza

o espírito torna prazer.

Em outros esfumaçam pelo todo

carburando ébrio mais chapados

pelos tempos de colheita e louvor.

Tudo na vida é não parar,

nem coisa diferente de deixar-

se levar, de. Leva-lo ou –la,

ele, ninguém mais que o nosso

baseado herói e amigo de todas

as modas de comportamento estereotipado,

repetitivo ou seja de fase oral,

nasal, obsessivo-compulsivo, doentio.

Ela, a velha ninfa sapeca,

heroína de cristais e ácidos tóxica

das massas incessantes, incontrolável.

Ó bem que têm que se cuida,

e nunca cessa aos olhos do Pai

a lavoura das novidades. E as receitas

brotandoando cruzam antepassados

endobotânicos de espécies exóticas,

banquete mestre de terra

sabores psicodélicos, amargo e poderoso.

Na consecução psicossomática o doce

lisérgico papel em micropontos

nas guias de luz do Consolador,

promessas de evolução libertária

as eternas reuniões entorpecentes,

tomadas em testemunha enteogenia.

PEPPER
Enviado por PEPPER em 07/02/2011
Reeditado em 06/04/2013
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