Odisséia

Há anos luz de minha era

Vago sem rumo pela vida

Que segue e nada espera.

Desprezo a seta que o caminho indica

Prefiro atalhos, que até Deus duvida,

Por vezes mais longos e desertos,

Falsamente iluminados pelo brilho fugaz

De amores inertes e incertos

Onde pouco prazer fica,

Desperdiçando energia e paz.

Não fossem as sementes,

Germinadas na angústia,

Com suas flores tristes,

Tudo estaria perdido e ausente

Nesta odisséia sentimental que persiste,

Indiferente ao coração e sua astúcia.

Lisa - 07.02.2011

LISA MANTOV
Enviado por LISA MANTOV em 08/02/2011
Reeditado em 13/11/2011
Código do texto: T2778514
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