Renascer

O relógio não andava à espera de alguém

Intermináveis minutos que se não passavam.

Tudo permanece claro no lago perfumado úmido...

escalei–o até os últimos batidos do vento.

Terminei o entardecer cantando aos pássaros

a noite escalando o mármore degrau por degrau

atravessando a neve mergulhada no frio da alma

do silêncio dos povos.

Na escuridão da brisa que surge no renascer do dia.

MARIA DE FÁTIMA BORGES MAGALHÃES
Enviado por MARIA DE FÁTIMA BORGES MAGALHÃES em 01/11/2006
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