DESCALABRO

A vida, vela por todos

Miseráveis, prostitutas e proscritos eleitores.

Mesmo com a expectativa finda

A desesperança colore a avenida

Vejam! O bom velhinho

Rouba os sonhos,

Réu volta

E os garotos tristonhos

Oferecem bala

Em sinal de dor.

Sem sonhos vivem,

Em um carrossel de descalabros

Ainda lhes resta o muito

Que lhes falta.

Na dourada explanada,

O plano é alto,

E s letras Ds mandam.

Enquanto isso

Por quem os sinos dobram!

Verás sim Marília

Mensalão de volta e

Sem revolta

“190 milhões de cativos

Verás em cima da espaçosa mesa...

...E decidir os pleitos”.

E coisa e tal

E ainda dizem,

feliz natal.

Moisés Abilio
Enviado por Moisés Abilio em 04/03/2011
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