DESCALABRO
A vida, vela por todos
Miseráveis, prostitutas e proscritos eleitores.
Mesmo com a expectativa finda
A desesperança colore a avenida
Vejam! O bom velhinho
Rouba os sonhos,
Réu volta
E os garotos tristonhos
Oferecem bala
Em sinal de dor.
Sem sonhos vivem,
Em um carrossel de descalabros
Ainda lhes resta o muito
Que lhes falta.
Na dourada explanada,
O plano é alto,
E s letras Ds mandam.
Enquanto isso
Por quem os sinos dobram!
Verás sim Marília
Mensalão de volta e
Sem revolta
“190 milhões de cativos
Verás em cima da espaçosa mesa...
...E decidir os pleitos”.
E coisa e tal
E ainda dizem,
feliz natal.