JONAS

Ah como as ondas são bravias

Neste mar que quebra a nau

E como são ocas e vazias

Nesta fuga em águas sombrias

Levam para o fundo abismal!

Longe já ficou a costa,

Vai rumando em alto mar

Turbilhões em respota

Da sua vil aposta

Levando a nau se quebrar.

Algas por toda a cabeça

Acorda em atroz escuridão

Oh grande peixe obedeça

Mesmo que não reconheça

Por sua sutil traição!

Depois de ao mar lançado

Reinara aquela bonança

No mar que agora descansado

Silêncio do seu véu estirado

Nascera a nova esperança.

Erguendo a voz ao alto,

Em verdadeira e cheia oração

O mar bravio, incauto,

Já marinheiro exausto

As ondas em elação.

Do âmago de tudo gritou,

A voz do alto lhe ordena,

Palavras na boca colocou

A quem mensagem levou

Fazendo valer a pena.

Níneve, a grande cidade,

Jonas, o profeta de D´us

Trouxe palavra e verdade

Ao povo em promiscuidade

Mundando os caminhos seus.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 26/03/2011
Reeditado em 04/01/2013
Código do texto: T2872032
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