No choro da alma
No choro da alma
Sentindo a luz da lua saudades eu tenho
dos saudosos momentos anseio
Soluçando solidão na sombra da alma na saudade
Saudades eu tenho
de quando os sons das cordas tocavam
em momentos de profunda felicidade lhe vejo.
Neste choro de alma
Sem saber o que desta angustiada distância
alagadas
profundas
chorei,
deliciando-me
por poder estar em mim sutis palpitações
à luz da lua.
Que embora fosse distante impalpável,
mas sensível .
Embora um pouco ainda
diante dos meus sonhos.
Mãos frias
Suadas
Coração um pouco endurecido na imagem captada na fundição dos sons e do choro.
Estou sentindo os danos
O tempo arrebatado
mas,
sempre mesmo que fosse de bronze gataria mal se movendo ou mal se arrastando.
Neste cunho metafísico
acentuando dormentes soluços em noites de insônia remotas.
Recordando-me dos soluços às noites de além do choro.
Assim com o privilégio de poder contemplar tais visões ignotas
Chorando numa movimentada rua
metricamente obediente.
Assim como a paisagem onírica esta na alma.
E nos azuis desta fantasia sentirei danos dos outonos gelados
Entre a sombra e as flores eu dormi embalsamada
Exaltando me na neve que caía esquentando a noite em serviços de carinho
Caindo bem devagar
Suavemente
aos poucos
acariciando a noite
contracenando com o sol
a lua numa imensa nostalgia.
Sorrindo educadamente sombria
Chorando flores nas ruas abrindo
Murmurei tremendo
não.
Mas, marmoreei novamente tremendo,
pedindo para não acreditar que estivesse estendida naquele episódio
descrevendo sofrimento aos quais desconhecia
relatando no mais indefeso.
Reunindo forças,
integridade de caráter
sobretudo de heroísmo,
sensibilizada com a concepção ali idealizada.
Reunindo forças na mentalidade para entender aquela alma
partindo eternamente descontente para repousar por lá eternamente nos azuis da imaginação,
estará bordando um diário de flores que cairá bem devagar.
Suavemente.
Contracenando educadamente com o sofrimento sem conseguir gritar nem bradar o choro da alma.
Em momentos de profunda alegria com visões ignotas
Sem saber realizar o choro ou a tristeza do céu que aos poucos vão clareando
Numa noite a serviço do carinho
contracenado com a paisagem
dos sonhos.
Visões dormentes
Sutis palpitações na rua
Na alma da noite
OH ! lua.
No choro da alma sentindo alegria.