PELOS FRIOS MARES

Não vou aos meus baços pensamentos

Corromper de vez a minha leva

Pelos frios mares que tanto neva

Nas urdiduras dos fortes ventos.

E no mar agitado de ondas altivas

Que barbaros piratas temem navegar

Pelas as águas turvas do imenso mar

Infestadas de beligerantes águas vivas.

Esta minha vida de balouço marítimo

De muitas tempestades e negrumes

Que n`alma corroem por ciúmes

Das ondas do meu amor legítimo.

E neste rigoroso inverno vem a bonança

Para apaziguar o meu temor paterno

Das turbulências que trazem o inverno

Renovando, assim, a imortal esperança.

Quero agora de volta a firme terra

Com os pés sobre a rocha calcificada

E lembrar sempre desta jornada

Que como é turva a triste guerra.

E logo as minhas nevosas cãs

Que não dou a vulga intimidade

Para o forasteiro a liberdade

De me ver todas as manhãs.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 14/04/2011
Reeditado em 14/04/2011
Código do texto: T2908995
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