MENINA QUIMERA
Debaixo deste sol cálido
Doira a tua pele morena
Numa expressão serena
De olhar tão pálido.
A brisa meiga toca o rosto
Deixando esparsos cabelos
De fios negros novelos
Que de olhar nos dá gosto.
Os teus passos ao caminhar
São delicados e garbosos
As vezes ficam manhosos
Virando o teu calcanhar.
O teu sorriso envolvente
De menina que foi criança
Parece que nunca se cansa
De estar tão sorridente.
Então, menina quimera,
Nascida das poesias,
Nas mentes de fantasias,
Renasce na primavera.
(YEHORAM)