A seca
Quando olho para minha vida,
O ontem, o agora e só então,
lágrimas corridas, entristecida
com o tempo, tive outra visão.
Houve tantos nãos, motivo,
para tantas queixas, e sem razão
da falta do pão, água, e apenas vivo,
na esperança que elas melhorarão.
Passo o dia e noite de minha vida,
tentando fugas desse mundo atroz.
Paro, vendo quanto estou perdida,
Sem sonhos, a vida zomba de nós.
E por está assim, meus sonhos estão
nascendo numa terra seca e lisa
Faltam até as lágrimas, um riachão,
Mas sem sonhos nada se realiza.