Para Sempre

Com o despencar de minha velha vida, me seguro nos ramos da verdade... Esforço-me e volto ao topo novamente, avisto de longe a cidade que procuro...

O abismo faz separação em meu caminho, então pondero... Qual homem poderá voar?

Como Ícaro construo então meu sonho... Feito águia precipitada no despenhadeiro, estou a pressupor, calcular e forças renovar...

O minotauro existente quer me tragar, devorar!

Derrubarei árvores... Removerei pedras... Entrelaçarei cipós...

Farei pontes... Desembainharei espadas... Lançarei flechas... Farei Altares... Sacrificarei... Até que minhas asas despontem!

E perpetuamente voar... E na existência infinda para sempre ficar.

Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 18/05/2011
Reeditado em 18/05/2011
Código do texto: T2978300
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