NOITE INFINITA
Belas estrelas rutilantes
No céu tão salpicado,
De pontos a brilhar;
As faces dos cometas
Embranham-se nos planetas
Da infinita via lactea
Na noite a voejar.
No encanto do espaço
Perambula o destino
Que de perambular
Por sendas siderais
E nos risos astrais
Encontra o seu porto
No coração ancorar.
E n´amplidão do vazio
Onde mora a solidão,
O firmamento a ofegar,
Com nuvens caravelas
Que navegam belas
Junto co´alma nauta
Do timoneiro a navegar.
(YEHORAM)