Monólogo da Violência


Ah!
Escura e fétida podridão
onde me enlanguesço
tingindo as minhas vísceras
no sangue que bebo dos inocentes.
Negras garras que erguem a taça
borbulhante e quente
onde a vida pulsante
conturba-me e atrai.
Mola mestra do ímpeto visceral
desumano e cruel !
agarro, humilho, sugo
estrangulo, decepo e sorrio.
Transformo vidas
em taças de fel!

bjs,soninha


 
Sônia Maria Cidreira de Farias
Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 03/06/2011
Reeditado em 07/05/2014
Código do texto: T3012977
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