Princesa Talvez
A Princesa talvez
recusa o dom do fumante,
a fumaça envolve os olhos vermelhos das pessoas queridas.
Existe ódio nos lábios do fumante.
Ninguem percebe,
não acontece nada.
A Princesa talvez,
conhece o dom de um estranho feliz,
diferente.
O branco e sua revolta envolve o coração da Princesa talvez,
Não existe o mal,
o fumante procura, procura, procura;
onde está?
A fumaça se torna gostosa e reconfortante.
Mas ninguem percebe,
ninguém vê,
não acontece nada.
O fumante não sabia,
outro branco feliz lhe contou,
não acreditou.
As pessoas em volta não são mais queridas.
Mas ninguem percebe.
O fumante aproveita a deixa da Princesa talvez,
e vai até o quarto de seu amor cheirar a multidão à sua volta,
Seu amor está lá,
e duas multidões se encontram,
lá existe o amor.
Mas ninguém percebe.
Ninguem desconfia.
A Princesa talvez dança ao som de risos,
ela procura o ácido, não o vinho.
O cabeludo nã acredita; nem o fumante.
Onde está a coragem?
Não é hora de por tudo a perder!
Alguém espera por nós,
Todos sabem disso,
Mas ninguém percebe,
fingir;
é o verbo principal.
Ela está atraz de você,
esperando por um beijo,
encontrou?
O fumante enconta sua coragem!
A Princesa talvez tem duvidas,
sua cabeça borbulha, ela não tem certeza,
o fumante decide,
mas ninguém percebe.
A Princesa talvez decide.
O universo do fumante está aberto,
é difícil,
ele tem sorte, os Deuses o ajudaram,
as palavras fluiam,
o final de seu coma está chegando,
mas ele não percebe,
alguma coisa está errada.
O fumante pede ajuda ao Lagarto Rei,
mas é inutil,
pois existe uma força externa,
mas ninguém percebe.
Existe uma energia no ar,
que a Princesa e o fumante conhecem,
mas ninguém percebe.
O fumante busca um tesouro,
que somente a Princesasabe onde está.
Existe união no ar, e respeito.
Ambos sabem o que querem.
O inevitavel vai acontecer.
Posso ouvir os tambores,
é só não desistir,
nada irá impedir,
pois existe uma corrente.
O fumante aprende a lição de casa,
ninguém percebe.