À mmm (MORROS VIRTUAIS)

D. Colina se revelou

Ora planície causticada pelo Sol ardido,

Onde não há vida,

Onde não há morte

(se há morte, houve vida,

se há vida, haverá morte)

Só o espaço vazio onde nada houve,

Onde nada nascerá.

Ora montanhas

Marcadas por escarpas,

Onde o quê existe é o tudo

Expresso por pedras,

Vento gélido

E almas murmurantes.

Os carneiros foram só miragens de um lobo perdido.

As pastagens, armadilhas

E a linda pastora

O rosto da mentira.

Os morros

Ora se planaram

Ora se elevaram.

Perderam-se com a Poesia.

L.L. Bcena, 06/08/2004

POEMA 341 – CADERNO: CESTA DE VIME.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 03/08/2011
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