Alento

O alento rasga-me o peito de amor,

na majestade que sua força encerra,
entre razão e a loucura, todo o valor,
que, em meu ser, tanto clama e berra.
 
Nessa força, a alma, qual besta fera,
vê eclodir de suas faces, o seu rubor,
beleza que em suas entranhas impera,
qual o suspirar das verdades em flor...
 
Doce é estar nos deleites do teu calor;
caminho suave da paixão em primavera,
valha-me que nada tire, esse seu sabor...
 
Sua voz terna, calma, nesta atmosfera,
rompe-se, revela a chama do seu fogo,

o canto sigiloso, no fervor do meu rogo!


Oswaldo Genofre






(imagem Google)

 
 

Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 07/08/2011
Reeditado em 10/08/2011
Código do texto: T3145084
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