DESPERTAR

Mudo de ramo.

Perco o rumo.

De galho em galho vou tentando.

Isto aqui ou isto ali.

Passo a passo.

De déu em déu.

Todos os caminhos levam à Roma.

Não importa se perco ou se acho.

Roma é o rumo.

Certo ou errado,

Chego lá.

Os ramos vou experimentando.

Os galhos quebram-se.

O galo canta.

É hora de acordar.

L.L. Bcena, 16/09/2004.

POEMA 347 – CADERNO: CESTA DE VIME.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 07/08/2011
Código do texto: T3145427
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