DESPERTAR
Mudo de ramo.
Perco o rumo.
De galho em galho vou tentando.
Isto aqui ou isto ali.
Passo a passo.
De déu em déu.
Todos os caminhos levam à Roma.
Não importa se perco ou se acho.
Roma é o rumo.
Certo ou errado,
Chego lá.
Os ramos vou experimentando.
Os galhos quebram-se.
O galo canta.
É hora de acordar.
L.L. Bcena, 16/09/2004.
POEMA 347 – CADERNO: CESTA DE VIME.